sexta-feira, maio 26, 2006

Depois não diz que não avisei, se for para o Brasil não ser campeão, ele sai nas oitavas-de-final. República Tcheca, Estados Unidos e Itália, são os adversários mais difíceis que podemos encontrar; da Argentina a gente ganha, sempre jogo bom mas é só não perder a cabeça; Alemanha, freguês (e nem levou os melhores jogadores, assim como a Holanda); Espanha, Portugal e França sempre são seleções muito boas, mas: a primeira nunca ganha nada, a segunda está só começando e Felipão vai se intimidar contra o Brasil, e a França... A França tem o melhor centro-avante do mundo e tem, se aposentando, um dos melhores jogadores de todos os tempos. A França é difícil, a gente sabe que é difícil, ninguém duvida que é jogo duro, é do nível do Brasil, e por isso mesmo que a gente vence. Agora tem o trio que pode nos derrubar.
Depois que se passa das oitavas, qualquer time embala, o Brasil vai perder o salto-alto e começar a se concentrar, e ganha. Mas para isso, tem que CHEGAR nas quartas-de-final.
Os EUA nos vencem fácil, vão saber anular todos os nossos jogadores e farão gol de cruzamento no contra-ataque. Se não houver nenhuma faltinha pro J.Pernambucano, Brasil fora.
A Itália é retranca total, brasileiro nunca se adapta à marcação italiana e não consegue chegar na área; a Itália vence com um gol minguado de escanteio.
Já a Rep. Tcheca, "tamo ferrado". É o segundo melhor time do mundo, tem o principal craque se aposentando também, joga rápido, aberto, bonito. Vai ser o melhor jogo da copa, não garanto que o Brasil perca, muito menos me assusto se for goleado. Brasil desclassificado, 5 a 3.
Resumindo as previsões:
- Amanhã vai dar sol.
- Brasil, se não sair nas oitavas, será hexacampeão mundial.
- Se o Brasil não ganha, ganha uma seleção que nunca venceu antes, nessa ordem de favoritismo: México, Rep. Tcheca e Suécia.
- (mais uma chance pra mim) Mesmo tendo o pior time dentre as "favoritas", se for pra alguma das seleções que já ganharam alguma copa vencer (sem ser a do Parreira), será a Alemanha, fácil.
Estão aí minhas apostas, se não acertar pelo menos uma das cinquenta, me retiro - ainda com dignidade - para o basquete, onde os Suns serão campeões.

Casou...
religião
Mande o link pra quem te manda #$% por email
Vários planos de como destruir o mundo (é mais difícil do que Hollywood imagina)
fatos econômicos e sociais (expectativa de vida dos escravos era de 18 anos no Brasil)

quarta-feira, maio 24, 2006

Olhava um ponto distante, tentava ver a que distância estava; calculei três milhas. Andei dois passos e perdi uma vida. O ponto continua lá, mais perto do que quando comecei, eu que estou mais longe de onde deveria estar. O sol ainda é aquela bola branca que vejo à noite. Desnasço novamente e não me preocupo. Vidas?, tenho aos milhões, passos é que não tenho muitos.

O mais difícil é tornar fácil o complicado, o mais fácil é complicar o que não é difícil.

domingo, maio 21, 2006

Proclamo, como assim desejo, o alvorecer duma singularidade inédita; faço votos para que prossiga por entre a indeterminação do que está por vir da maneira doce com que já faz história. Que seja eterno enquanto dure, e que dure toda uma eternidade.

sábado, maio 20, 2006

Eu ainda quero o seu luar
embora insistas em me fazer sofrer
eu te quero hoje por sobre o mar
minutos antes de anoitecer

Vens com o dia me mostrar as cores
com as cores iluminar meu dia
ilumina o mundo e me ilumina as dores
lança luz sobre uma ânsia fria

Não venho pedir sol, exijo sombra
do calor quero sentir o frio
da epiderme da sua alma
sentir o mundo vazio
depois poder respirar com calma

Não venho pedir sol, eu quero a sombra
uma cara séria de pensamento fundo
menos porquês nos sentimentos
irracional e c´um plano imundo
lançar as cinzas do dia aos ventos

Não peço sol, preciso de sombra
Nunca vou te convencer
nem com rosas nem com sorrisos
nem prognóstico nem parecer
muito menos com tais versos lisos.

Me destes a manhã, me destes o dia
me destes o sol poente
mas me deixastes com a ânsia fria
que não sai mais da minha mente

Deixo-te um agradecimento
fruto do que passou
que floresceu e no momento
traz noite; o dia acabou,
fica o estremecimento
de saber o que ficou.

Sobra o que quero que não podes dar
sobra o que queres e não podes ter
sobra um futuro morto a agonizar
uma poesia boba para alguém ler

sexta-feira, maio 19, 2006

Para Luiz Carlos Prates, do que falou hoje no JA.
Juro que não entendi.
Quando você fala que dos idiotas que vão para os EUA, fala dos que vão pra ficar ou dos que vão fazer apenas uma experiência nas férias? Porque se você se refere aos segundos, está completamente errado; e se se refere aos primeiros, está completamente errado também. Mas isso é a minha opinião, que, claro, vale mais pois sou mais bonito.
Insiste num nacionalismo barato, fraco, agonizante; ou você é burro, ou ignorante. Uma língua não se aprende com seis anos de livros, uma língua só se aprende se for vivenciada, língua é prática, não teoria; sua afirmação é tão falha quanto tentar aprender a surfar estudando livros de física, ou aprender violino lendo apenas partituras. É necessário uma prancha embaixo do braço ou um instrumento sobre o ombro, o instrumento da língua é o mundo onde ela é falada.
A polêmica é tão ridícula que nem dá vontade de se extender. Só vou concordar a partir de agora.
Acabei de voltar de lá. Com quatro meses de trabalho fiz onze mil dólares; voltei com sete. Faça as contas de quantos meses eu teria de ficar sendo explorado em um estágio qualquer pra juntar tal quantia; bom, mas o estágio é uma escola... Sim, Prates, o estágio é uma escola; estou aprendendo uma profissão ao tirar xerox para um chefe ou ao atender um telefone. Você está mais que certo, comparando todas as vivências que tive nesses quatro meses (e todas as que não vou ter por não precisar estagiar) e tudo o que posso aprender com meio período de cadeira-telefone-orkut, chega-se à conclusão que você está certo, Prates, você está mais que certo. Acalmou agora? Isso, dois goles d´água e respira, dois goles d´água e respira... isso.Também concordo que lavar pratos por lá é mais indigno que prestar concurso pra lixeiro por aqui; comer hambúrguer lá é pior que passar fome por aqui; e sim, basquete é muito pior que futebol e o Lula é muito mais inocente e e tem muito mais competência que Bush.
Parece que o grande problema é que a Gloria Sei-la-o-quê nunca conseguiu se tornar cidadã americana. É uma pena mesmo, melhor seria ter ficado no seu país de origem e montado uma floricultura, não é?Ninguém aqui no Brasil é menos cidadão de lugar algum do que ela; sem ser cidadão, trabalhando e morando por lá, você ainda tem mais direitos que aqui; trabalhando e morando por lá, você trabalha melhor e ganha mais e passa menos fome e está mais seguro que aqui; trabalhando e morando por lá você vive um futuro melhor, não espera por ele como aqui. Qual é realmente o problema de ir tentar a vida num país melhor?
Esbravejando desse jeito, caro colunista, você está xingando tipos como o Ronaldinho (por que não ficou a vida toda no Grêmio, né?), a Gisele Bundchen (por que se mudou daqui?), e muitos outros, que como o primeiro, fizeram fama aqui e tiveram que se mudar pra ganhar a vida, ou que, como a segunda, deram certo primeiro lá fora pra serem reconhecidos aqui dentro.
Seu intuito era tentar atiçar um patriotismo bobo, que no Brasil é meio falido se não for em relação ao futebol, e ficou sem uma argumentação, no mínimo, adulta. Entre um ou outro xingamento, um teatrinho e uma citação esdrúxula. Você citou Glória Estefan (é isso?), bom, eu prefiro concordar com Einstein quando ele diz que "o nacionalismo é a catapora da humanidade".

1.
Oswaldo Brandão não se dava bem com o mundo - nem com o mundo, nem com seu videocassete. Contudo, com a boa lábia que possuía, sempre se saía bem com o mundo - apenas não com seu videocassete.
2.
Mangues escondem os mais diversos exemplares da singular fauna que possuímos.
Gangues se escondem nos mais diversos mangues da singular flora que possuímos.
Falanges são os pequenos ossos dos dedos.
3.
Antes de comprar um ventilador, chore no preço do ar-condicionado. Às vezes, isso faz toda a diferença.
5.
Siga a moda. Ela se preocupa com o que você vai vestir, com o que você vai ouvir, ou onde irás sábado à noite. Aí você fica livre para se preocupar com sua própria vida.

quinta-feira, maio 18, 2006

Eu ia escrever alguma coisa aqui; acabou que não escrevi nada. Pretérito imperfeito seguido do perfeito não quer dizer que algo melhorou; não significa nada - mas acabou que escrevi alguma coisa.