sábado, março 12, 2005

"De volta do Sol"
A fluência dos rios nega os afluentes dos mares.
Para alcançar o sol, ergamos altos patamares.
Ao subir, quando passarmos pela linda lua,
quero te encontrar na parte sombria, linda, nua.
Prometo que do Sol descerei, no mais tardar,
e você me prometa, que suporte daí me amar.
Voltarei logo, trazendo comigo o fogo da paixão,
me encontre sob lençois frescos, dê-me sua mão.
Quero beixá-la ofegante, nela e em ti me afogar.
De um jeito que nem rios nem mares podem imitar.


Ainda falta muito, na fila pro nada,
mas já longe de onde saímos,
baixa-se a cabeça e segue-se a boiada.