sexta-feira, janeiro 14, 2005

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Houve um tempo
em qu´eu ouvia o vento
foi-se então o presente momento
do povo que vivia no dó ré mi.
Faltam folhas que fazem os fatos
das árvores sobram vivos boatos
como quando um cachorro ri.
Cinzas sentem, e não vêem nascer,
calam, o que não pode sobreviver.
Galhos cantam ainda que presos
não vêem correntes
são sobreviventes
do chão que abaixo carrega pesos.
O que sabe um peixe disso?
Nada! apenas nada submisso...
Logo um lago se esvazia
pronto apronta porcaria.
E os peixes? Assim conhecem o vento.
Assim morrem, frios, de modo lento.