sábado, fevereiro 19, 2005

O pé-de-banana, na verdade uma bananeira, ainda não deu frutos; mas não há problemas, pois esta história é sobre um côco, desses verdes - desses que possuem água no interior. Pois bem, havia um côco. Esqueçamos o côco, havia uma tartaruga que caminhava pelos corredores do apartamento, sem rumo, sem a menor intimidade com um solo civilizado, suas patas escorregavam e o máximo que conseguia era dar um passo a cada três remadas falseadas. Rumo? Não havia, nunca há; apenas segue-se o caminho. Conclui-se daí que não há como escrever algo que preste enquanto, na televisão, passa um programa de nível duvidoso.