Último soneto, o fim deste Blog
Perseguia verduras infrutíferas e
Perdi-me em parcas possibilidades
Só encontro verdades das duras
Em meio a tantas boas-vontades
Dentre a multidão de pronomes
No calor dos números é que me fixo
Conto dedos que tenho em mente
Corto os medos desde o prefixo
Remediando o incurável
Parcelo as dívidas que me afogam
Pertenço ao tempo inapelável
Contenho ramos que não se podam
De jogos limpos que não se jogam
Placar perdido, irrecuperável.
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