segunda-feira, julho 18, 2005

Ciúmes
Teve um acesso possessiva
Daqueles de dar nó em macarrão
Pena, pois antes morta do que viva
Acessaria a porta do meu coração

Discussão
Um ponto restrito
no vão da cobrança
não traz que atrito
na ponta da lança

Reconciliação
Eu venho são como monge
aos teus pés te pedir perdão
errando de muito longe
vim buscar teu coração

Errei no procedimento
no passado não mais presente
perdi um futuro bento
beijand´outr´alma carente

Entretando todos acertam
tu mesmo, tu nunca erraste,
só não sabes que muito apertam
os olhares que me desviaste

Venho aqui recorrer
repor e reconciliar
ofereço além do que tem meu ser
além do que poderei pagar

Uma dívida então te ofereço
inadimplente do coração
faça juros à qualquer preço
juro que pago
mês sim, mês não

Sinto merecer esse voto
essa prova de humildade
veja!, trago-te uma foto
daquela nossa felicidade

Agora, sem argumentos,
espero uma resposta tua
soprando aos quatro ventos
iluminando a sombra da lua...

Eu vim, são como monge
suspirando o sol do verão
vim sonhando de muito longe
não ouvir outro seco: não...

Chego aqui sem outra mesonge
da manteiga buscar o pão
Diga sim, diga que queres
não há mais outras mulheres
quero reconciliação
sou teu escravo, sou o que quiseres,
tu és minha escravidão.