terça-feira, junho 26, 2007

Soneto da Depressão

Reminescências de um futuro fútil
transgredindo presentes esparsos
justificando qualquer passado útil
na linha do tempo dou meus passos

Fábrica de medos minh´alma é
temores perdoáveis e insones são
Pior que a fábrica é o dono do pé
que calça minhas carnes em vão

Dócil e contagioso é aquele
que vem ao mundo pra servir.
O suor que embalsa minha pele

Não veio à Terra para sorrir.
Musgos, pratas e catarro,
dissolvam o que antes era barro!